|
A paulista Nilza Baumann, que é hoje uma advogada muito respeitada em Londrina e região, conta sobre o gosto da profissão e também o motivo de ter escolhido esta cidade. "Eu optei pelo Direito pela influência familiar, meu pai era delegado quando morávamos em Presidente Prudente. Eu via a trajetória dele na profissão e assim decidi fazer o curso."
"Fui advogada em Martinópolis, uma cidade pequena do interior do estado de São Paulo. Quando lá cheguei era a única mulher que advogava no lugar; foi uma fase difícil, mas de superação. E assim segui a minha carreira, até que num compromisso profissional encontrei Gilberto Baumann de Lima, que também é advogado. Casamos-nos e assim há três anos vim para Londrina", relembra Nilza.
Ela atua na área de Direito Empresarial, na qual se especializou. "Eu sou apaixonada pelo que faço. Se fosse para escolher novamente, seria o Direito, advogaria. Nunca pensei em concurso público, porque o advogado não tem rotina. Sem contar que eu sou a primeira julgadora de um processo, tenho a possibilidade de interagir com meu cliente."
"É uma profissão que me preenche por inteiro, eu não tenho mágoas do Direito. Se algo, algum dia saiu errado, serviu para a minha maturidade. Quando você é jovem e começa advogar, a inexperiência deixa a emoção falar mais alto, e o passar do tempo vem dilapidar a nossa visão de vida e as relações humanas. Ter direitos e deveres e conhecer de que forma tudo isto funciona é apaixonante. No Direito Empresarial toda a estrutura econômica capitalista se funde com o Direito. Tudo isso é maravilhoso", completa a advogada que atua há mais de 20 anos na profissão.
|