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Ela tem 20 anos de vida profissional. E nem parece que tem dois filhos, Luiz Felipe, 15 anos e Giovanna, 10 anos. Márcia Regina Aversani Lourenço mais aparenta ser uma das atletas jovens da GR do que coordenadora do curso de Educação Física da Unopar . Casada com Rogério Lourenço, ela dedicou-se quase de corpo e alma à sua trajetória profissional, desde quando, ainda criança, participou de um projeto na extinta FEFI - Faculdade de Educação Física do Norte do Paraná. "Foi a partir daí que decidi o que gostaria de fazer. Graduei-me em Educação Física em 1990, fiz pós graduação em Ginástica Rítmica na Unopar e mestrado na Universidade Metodista de Piracicaba. Fui atleta, treinadora e atualmente coordeno o curso de Educação Física, um curso extremamente dinâmico e reconhecido em todo o país", diz.
O ritmo de trabalho de Márcia é acelerado. Precisa de dedicação. E é por isso que ela pode ser encontrada durante período integral na Unopar, hoje, referência em GR. Márcia tem total domínio da sua atividade. Afinal, ela foi ginasta dos 10 aos 20 anos, atleta da Seleção Brasileira e durante cinco anos disputou eventos internacionais. Hoje, ela também exerce a função de árbitro internacional. "Quando se é ginasta, você precisa abdicar de muita coisa. É dedicação, disciplina, muitas horas de treino. Fui técnica da seleção brasileira juvenil de conjunto por três vezes e a responsabilidade junto a uma equipe é muito grande, então sempre me dediquei de coração. Fui campeã pan americana como treinadora. E acabei conquistando muito mais resultados como profissional do que como ginasta. Tudo o que fiz, fiz com muito amor, prazer e determinação", revela.
Um dos orgulhos de Márcia é o projeto Escola de Iniciação em GR da Unopar.. Ela explica: "Trata-se de um projeto completo que forma as equipes de competição da modalidade e ainda oferece a possibilidade da prática esportiva para meninas de três bairros carentes em Londrina. O Interlagos, o Santa Rita e o Jardim Franciscato. Esse trabalho de inclusão social e cidadania é importante, me dá alegria e me realiza", salienta.
Recentemente ela esteve em Minsk, na´Bielorrússia. "Um lugar completamente diferente de tudo, com arquitetura stalinista. O país fica espremido entre a Rússia, a Polônia, a Lituânia e a Ucrânia. Estive lá durante 10 dias aprendendo novas regras para o novo ciclo olímpico. Fui como árbitro internacional e éramos somente três brasileiras", explica.
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