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Conversar com Margareth Alves é quase como fazer terapia. Você se sente tão à vontade que acaba contando sua vida e pedindo conselhos. É fato. Margareth tem um dom próprio dos terapeutas e psicólogos. Sabe ouvir. E tem muito a acrescentar porque é uma profissional comprometida com o trabalho.
Ela é formada em Psicologia pela Universidade Estadual de Londrina desde 1989. Trabalha com atendimentos individuais, de casal e família, cursos de auto-conhecimento, palestras e workshops. Sua formação é baseada principalmente na Terapia Familiar Sistêmica, Terapia Familiar Breve, Psicologia do Corpo, Constelações Familiares.
Ainda criança Margareth observava as pessoas e queria entender determinados comportamentos. "Sempre fui uma grande observadora das relações. Tinha liderança na escola e as pessoas me procuravam para contar seus problemas. Isto me fazia pensar que no futuro eu poderia fazer psicologia. Hoje sei que fiz a escolha certa", comenta. "Meus pais passaram valores fundamentais que me levaram a ser a pessoa que sou. Com certeza devo a eles também a influência pela escolha desta profissão. De meu pai trago a paciência necessária para observar, ouvir e o gosto pela leitura. E de minha mãe a sensibilidade, compaixão e disponibilidade em ajudar as pessoas."
Atendendo em tempo integral em seu agradável consultório no centro de Londrina, Margareth conversa pausadamente e fala com entusiasmo sobre a profissão, relações familiares, grupos de auto-conhecimento, técnicas de terapia e sobre a filha Maria Eduarda com 17 anos. "Ela sabe que sempre poderá contar comigo. Vê-la crescer e tomar decisões com segurança me faz ver que as sementes que plantamos estão germinando e crescendo. Com ela experimento o amor incondicional que uma mãe pode ter pelo seu filho. Nesta relação aprendo muito e ela é capaz com seus argumentos de me fazer repensar e flexibilizar minhas atitudes."
Sobre o perfil da família atual é enfática ao afirmar que ele vem mudando a cada década. Hoje a família tem um novo retrato, reflexo das mudanças sociais. "Atendo as pessoas individualmente ou com toda a família e me coloco como facilitadora para que elas possam se conhecer mais e entender a dinâmica de seus relacionamentos. Cada história também é uma oportunidade de crescimento para o terapeuta." diz a psicóloga.
"Além disso atuo como coach auxiliando o cliente a mudar seu comportamento dentro de um contexto profissional e pessoal. Assim, estimulo o cliente a ir além dos limites que muitas vezes ele mesmo se impôs. Tem sido um sucesso, graças a Deus", conta. Outra atividade que tem sido uma experiência rica são os artigos que escreve sobre comportamento que estão em seu site e que com freqüência são publicados na Folha de Londrina. "É um espaço onde o leitor também opina e entra em contato dizendo o quanto determinado tema o tocou, o fez pensar."
Ela integra a APRTF - Associação Paranaense de Terapia Familiar, é associada do IBHBC - Instituto Bert Hellinger Brasil Central e da ASBPC - Associação Sul-Brasileira de Psicologia do Corpo.
Para aliviar a tensão e relaxar depois da maratona no consultório faz da corrida e caminhada uma forma de terapia. "Todo exercício físico é fundamental para liberar o stress do trabalho e do dia-a-dia." Também gosta de assistir a um bom filme, de ouvir música, adora ler tudo sobre psicologia e também de ler sobre outros temas.
Sobre a profissão ela conclui. "Ao ver as pessoas se descobrirem e aceitarem quem são, elas se sentem fortalecidas para o próximo passo que é a mudança. Costumo dizer que para fazer terapia é preciso uma dose de coragem para percorrer um caminho de transformação com o objetivo de curar suas feridas e renascer".
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